Isso, claro, não impede que eles esbarrem em símbolos religiosos por toda a parte, ainda mais em um país predominantemente católico como é o caso do Brasil.
E um dia estávamos numa cantina e o Tony percebeu um crucifixo na parede do restaurante.
Claro que, ao se deparar com aquilo, ele quis saber do que se tratava, e perguntou:
“Daddy... who is that DODÓI MAN there?”
Antes que eu pudesse pensar numa forma menos, digamos, traumática de explicar a cena para uma criança de 4 anos, a Carla se adiantou e respondeu, de maneira clara e didática:
“Este é Jesus. E ele está aí porque foi CRU-CI-FI-CA-DO.”
Olhei para os dois que fitavam a Carla com seus olhos arregalados de terror. A Carla também deve ter percebido a gravidade com que eles haviam assimilado a informação porque na hora tentou remediar o comentário com:
“Mas tudo bem! Por que isso faz muuuuuuuuuito tempo!”
Ah bom! Então beleza!
É uma imagem horrível para uma criança. Só superada pelo Tiradentes esquartejado que a gente é obrigado a ver na escola...
ResponderExcluirNossa. Nem me fala. Aquele quadro me deu pesadelos durante meses.
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