segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BRINCANDO DE CARRINHO

Ao longo dos anos, fui montando uma coleção de miniaturas de carros de Fórmula-1 que ficava exposta num simpático armarinho na sala.

Parei de comprar por causa do preço abusivo – hoje em dia cada um sai por no mínimo CENTO E CINQUENTA REAIS – mas sempre tive um carinho muito grande pela coleção.

Eu sabia que seria impossível manter os molex longe dos carrinhos, fundamentalmente porque eles são molex e os carrinhos são carrinhos. Então desenvolvi um astuto sistema de travas que impedia que eles pudessem abrir as janelas de vidro que abrigavam a coleção (a saber: espetinhos de madeira no trilho da janela).

Mas você deve ter reparado que o post tem um tom mais saudosista, como se isso tudo fizesse parte de um passado longínquo. O motivo para isso é que os carrinhos não se encontram mais no simpático armarinho, mas lacrados em uma caixa no meu quarto. E isso se deve em grande parte à foto ao lado, quando o Nick descobriu uma maneira de burlar meu complexo sistema de proteção (a saber: tirando o espetinho de madeira do trilho da janela).

Claro que eles eram pequenos na época e não entendiam o conceito de “NÃO PODE MEXER NISSO!”, e tenho certeza que hoje a coleção poderia voltar às prateleiras da sala sem problemas. Mas só de olhar a foto me gela a espinha. Não só pela imagem de uma criança de 2 anos tratando centenas de reais em miniaturas como se fossem carrinhos Matchbox (ou Hot Wheels, para os que ainda não se aproximaram da terceira idade), mas pelo fato de isto ter sido CALMAMENTE FOTOGRAFADO PELA CARLA COMO SE FOSSE A COISA MAIS NORMAL DO MUNDO.

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