
Aí eu disse que eles poderiam fazer o mesmo e exemplifiquei desenhando numa folha um novo “herói” que criei na hora. Rabisquei rapidamente uma cueca flutuante com dois sapatos e um chapéu, como se eles estivessem sendo usados por um homem invisível.
Eles argumentaram que aquilo não era um herói, e eu retruquei que sim, que era o “Invisible Cueca Man”, mas o argumento não colou porque, na visão crítica deles, super-herói não anda pra lá e pra cá só de cueca. Eu estava sendo RIDÍCULO.
De qualquer forma, eles entenderam o processo criativo e saíram desenhando, me mostrando cada novo personagem, com nome e tudo.
Aí vinham me apresentar heróis como o Olhudo, Homem Pelo, Homem Godzilla, Velocidade, Homem Cachorro e uma infinidade de heróis com nomes e características que, sabe-se lá por que, o Stan Lee acabou não pensando quando criou seu incrível universo Marvel.
Mas de todos, o com nome mais, como direi, interessante foi um que o Nick falou, mas que infelizmente desencanou de desenhar: o HOMEM BATMAN.
Partindo do pressuposto de que Batman é um homem que se fantasia de morcego, o que seria um Homem Batman? Um homem que se fantasia de um homem que se fantasia de morcego?
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