quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

RA-TIM... BOOOOOOOOOOOOOOOOOM!!!!!!!

Pode ser meio difícil de identificar o que está sendo mostrado nesta foto, mas trata-se de um detalhe do teto da sala do nosso apartamento.

O que, à primeira vista, pode parecer os restos mortais de pernilongos esmagados impiedosamente contra a parede, na verdade são marcas de biribinhas.

Na foto, vocês enxergam um detalhe, mas o fato é que nosso teto contabiliza uma dezena de marcas geradas pela explosão daqueles pequeninos pacotinhos recheados de pólvora, que as crianças normais jogam NO CHÃO.

Não sei o que levou os dois a causar estes estouros da maneira mais difícil possível - sem o auxílio da providencial força da gravidade - mas o fato é que lá estava meu teto salpicado de pólvora e isso acabou me lembrando de outro episódio, desta vez NÃO protagonizado por eles, mas que acho digno de postagem neste blog.

A ocasião era o aniversário dos dois e optamos por uma festinha mais intimista, dentro de casa, com familiares e alguns poucos amigos.

Para animar a festa, a Carla havia comprado o que ela definiu como "um tubinho que solta serpentina e confete, tipo aquelas garrafinhas de plástico que soltam aquelas tiras de papel colorido, que você compra lá na 25".

Achei bacana e, na hora do parabéns, ela sacou o tubinho - um cilindro de papelão grosso de uns 30cm - e se posicionou para lançar os inofensivos pedacinhos de papel por cima de todos que aplaudiam nossos filhos.

Quando vi o tamanho do tubo, olhei para a prima da Carla, que estava ao meu lado, e comentei:

"Não sei... acho que isso talvez não seja uma boa id-" e, antes que pudesse completar a frase, vi a Carla torcendo o tubo e ouvi um BOOOM!!! ensurdecedor ecoando pelo apartamento.

Ao ser acionado, o tubo havia liberado uma enorme quantidade de energia e pedaços de papel compactados contra o teto, com uma violência que deve ter feito nossos vizinhos de cima se perguntarem se não estava ocorrendo um abalo sísmico.

A massa compactada que estava dentro do tubo explodiu ao atingir o teto, como se fosse um tiro de 12 contra um muro, e uma enorme quantidade de papel picado e fiapos do que algum dia tinha sido serpentina ricochetearam imediatamente para baixo, dando um bombástico e apoteótico fim à esperada "chuva de confete e serpentina" numa breve fração de segundo.

Fora o choque - e aquela desconcertante sensação de quase-morte - a cena toda foi muito divertida e os molex adoraram.

Aí, depois de varrermos o que parecia um lote de 20 toneladas de papel picado da nossa sala, fui ver de perto a arma que havia ocasionado o incidente. E lá estavam as instruções, o modo de usar, o fabricante e, um pouco menor, um item que talvez merecesse maior destaque na embalagem:

"Arremessa papel picado e serpentina a uma altura de 20 METROS".

Definitivamente precisamos aumentar nosso pé direito antes de dar outra festa.

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